Logo quando comecei a escrever no blog, tive vontade de escrever um pouco sobre como foi a minha chegada em Porto Alegre. Fiz um post que ficou guardado por vários dias, hoje parei pra pensar no que escrever e me veio a idéia de hoje pública-lo.
Então segue...
O ônibus chegou as 05:00 hrs da manhã, acho que era maio de 2002. Eu, meio atordoada desci e logo procurei por alguém conhecido. Era tudo muito diferente e novo. Era excitante estar na capital, mas o frio na barriga era inevitável.
Sai de uma cidadizinha do noroeste gaúcho, com mais ou menos 17 mil habitantes, pra viver a vida na Capital, aos 18 anos.
Nunca me esqueço da primeira frase que eu disse, minutos depois de desembarcar e ir rumo à nova casa, a nova vida: - Não fico aqui nesta cidade por mais de um ano.
Pois lá se vão 7 anos.
Nos dias frios do inverno, entre meio os prédios, não se via nada além de um céu cinzento, sem cor, sem graça. Muitas vezes deprimente.
O barulho dos carros incomodava muito, sempre que saía de casa voltava com a cabeça zunindo. Sem falar quando aconteciam imprevistos, como acidentes. Coisas que não estava acostumada a ver.
Era muito assustador, não ter uma noção exata do tamanho da cidade. Afinal Horizontina era muito pequena, todo mundo se conhecia.
No inicio as pessoas, no corre corre do dia dia, pareciam frias. Ninguém parecia se importar uns com os outros. Nem Bom Dia, nem boa tarde...
Hoje esses dias sem cor, se enchem da graça de sentar em um barzinho e tomar um café quentinho, pra esquentar.
Aos finais de semana, como é bom dar uma caminhada no parcão, levar as crianças pra brincar na pracinha, ou até mesmo fazer um piquinique em baixo das árvores.
Até mesmo aquele ventinho, que faz a curva na Ramiro, hoje é gostoso de sentir, esvoaçando os cabelos.
Descer a Mostardeiro é realmente uma prova de resistência, tipo montanha russa, só esperando o friozinho na barriga.
Na época escolhemos o bairro Independência pela acessibilidade à vários pontos da cidade, sem carro isso era imprecíndivel.
Hoje eu posso afirmar que sou uma Porto Alegrense de coração, a cidade me ensinou a gostar de tudo por aqui, principalmente desses bairros próximos, de onde nunca tive coragem de me mudar.
Amo Porto Alegre.
Então segue...
O ônibus chegou as 05:00 hrs da manhã, acho que era maio de 2002. Eu, meio atordoada desci e logo procurei por alguém conhecido. Era tudo muito diferente e novo. Era excitante estar na capital, mas o frio na barriga era inevitável.
Sai de uma cidadizinha do noroeste gaúcho, com mais ou menos 17 mil habitantes, pra viver a vida na Capital, aos 18 anos.
Nunca me esqueço da primeira frase que eu disse, minutos depois de desembarcar e ir rumo à nova casa, a nova vida: - Não fico aqui nesta cidade por mais de um ano.
Pois lá se vão 7 anos.
Nos dias frios do inverno, entre meio os prédios, não se via nada além de um céu cinzento, sem cor, sem graça. Muitas vezes deprimente.
O barulho dos carros incomodava muito, sempre que saía de casa voltava com a cabeça zunindo. Sem falar quando aconteciam imprevistos, como acidentes. Coisas que não estava acostumada a ver.
Era muito assustador, não ter uma noção exata do tamanho da cidade. Afinal Horizontina era muito pequena, todo mundo se conhecia.
No inicio as pessoas, no corre corre do dia dia, pareciam frias. Ninguém parecia se importar uns com os outros. Nem Bom Dia, nem boa tarde...
Hoje esses dias sem cor, se enchem da graça de sentar em um barzinho e tomar um café quentinho, pra esquentar.
Aos finais de semana, como é bom dar uma caminhada no parcão, levar as crianças pra brincar na pracinha, ou até mesmo fazer um piquinique em baixo das árvores.
Até mesmo aquele ventinho, que faz a curva na Ramiro, hoje é gostoso de sentir, esvoaçando os cabelos.
Descer a Mostardeiro é realmente uma prova de resistência, tipo montanha russa, só esperando o friozinho na barriga.
Na época escolhemos o bairro Independência pela acessibilidade à vários pontos da cidade, sem carro isso era imprecíndivel.
Hoje eu posso afirmar que sou uma Porto Alegrense de coração, a cidade me ensinou a gostar de tudo por aqui, principalmente desses bairros próximos, de onde nunca tive coragem de me mudar.
2 comentários:
Porto Alegre é que tem
Um jeito legal
É lá que as gurias etc. e tal
Nas manhãs de domingo
Esperando o Gre-Nal
Passear pelo Brique
Num alto astral
Porto Alegre me faz
Tão Sentimental
Porto Alegre me dói
Não diga a ninguém
Porto Alegre me tem
Não leve a mal
A saudade é demais
É lá que eu vivo em paz
Realmente...De todos os lugares por onde andei...simplesmente Porto Alegre é o melhor.
Eu também estou aqui desde 2002 e já tentei fugir, mas Porto Alegre é demais.
Beijinhos!!!
Gisele
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